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Vicente e as pedras que não eram pedras

“No meio do caminho havia uma pedra” poderia dizer Drummond.

Vicente, de 4 anos, nos diria que no meio do caminho havia um caminhão.

E assim começou uma brincadeira de quintal!

Com o caminhão em mãos Vicente executa as mais radicais manobras automobilísticas. Coloca-o no chão e o arrasta na areia, deixando um rastro do percurso.

Seu caminhão percorre diferentes percursos pelo tanque. Anda em volta da caramboleira, na areia, e até esbarra com um outro veículo-pedra, dirigido por Artur. Tráfego intenso de carros pelos muros do tanque de areia.

Enquanto Vicente e Artur brincam com pedras, conferindo-lhes outro significados, Bento usa um porta-coador-de-café. E neste cenário há espaço para todos os objetos que desejarem ganhar novos significados.

Quando a parceria Vicente-caminhão se esgota, aparece um novo personagem: “Uau! Um carro de corrida!”. O caminhão robusto e pesado da lugar à uma pedra branquinha e fina, mais leve e mais rápida nas pistas, com a qual Vicente passa a desbravar as estradas de areia do deserto, ou as pistas de corrida da caramboleira.

E nesse ir e vir dos automóveis, surge um foguete. Um foguete que já foi carro, um foguete que sobe tão rápido quanto desce, e que ao chegar ao chão encontra o carro de corrida de Vicente.

Foguete e carro exploram os mais diversos cenários, escalam tronco de árvore...

E se transformam em naves espaciais...

Que voam por espaços nunca antes desbravados...

Voam de um lado ao outro, até que os pilotos esgotados partem para a próxima aventura.

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